
Em parceria com a Start by Alura, redes implementaram conteúdos na grade curricular das escolas, investiram em formação docente e já apresentam resultados
Em um mundo cada vez mais mediado pela tecnologia, o desenvolvimento de competências digitais e o uso de recursos tecnológicos nas escolas são essenciais, conforme estabelece a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A educação contemporânea demanda a formação de pessoas preparadas para interagir de forma crítica, criativa e ética com as inovações que moldam a sociedade. Assim, desenvolver o pensamento computacional dos estudantes e proporcionar o acesso a ferramentas digitais contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico, da capacidade de resolução de problemas e da autonomia intelectual, competências fundamentais para o pleno exercício da cidadania no século XXI.
Mas, muitas escolas brasileiras ainda enfrentam desafios nesse sentido. Segundo o Censo Escolar da Educação Básica 2024, 90,2% das instituições de ensino fundamental têm acesso à internet. Porém, para atividades de ensino e aprendizagem, essa proporção cai para 67,1% e, para uso dos alunos, diminui ainda mais, para 48,8%. Quanto aos recursos tecnológicos, 66,6% dos estabelecimentos oferecem computadores e notebooks para os estudantes, e apenas 22,8% disponibilizam tablets.
Outro grande entrave é a formação de professores. Estudo do British Council em parceria com a Fundação Carlos Chagas mostrou que a capacitação docente é um dos mais graves empecilhos ao uso de tecnologia nas escolas. Os educadores não se sentem aptos a utilizar os recursos tecnológicos para atividades pedagógicas e nem para o seu próprio desenvolvimento profissional.
No entanto, iniciativas pioneiras, como as da rede pública do estado do Paraná e do município de Chapecó (SC), em parceria com a Start by Alura, têm mostrado que é possível mudar essa realidade.
Paraná: referência nacional no ensino de computação
A rede pública estadual do Paraná adotou a solução educacional da Start by Alura para o ensino de programação de forma curricular em 2020. Atualmente, o estado é referência no país na área, com 500 mil estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio impactados. São mais de 2 milhões de projetos realizados e 2.500 professores formados.
Ao todo, 1.858 escolas fazem parte da iniciativa, incorporando disciplinas de pensamento computacional e habilidades digitais à grade dos alunos. “O Paraná mostrou que, com planejamento e formação adequada, é possível transformar a educação digital em uma realidade. Os professores são o elo essencial dessa mudança, e a formação oferecida pela Start tem sido crucial nesse processo”, afirma Roni Miranda Vieira, secretário de Estado da Educação do Paraná.
Chapecó (SC): currículo reformulado e resultados em tempo recorde
Já em Chapecó, a transformação começou em 2024. O município implementou o ensino de habilidades digitais nos anos finais do Ensino Fundamental e se prepara para ampliar a iniciativa para os anos iniciais ainda neste ano. Com uma rede que atende 4.500 estudantes e conta com aproximadamente 4 mil computadores, Chapecó reestruturou seu currículo e promoveu a formação de 22 professores para garantir o sucesso do projeto.
Em menos de um ano, o município realizou mais de 13 mil projetos com os estudantes e encerrou o ano letivo com uma grande maratona de programação: a “Chapecó_digo”, que estimulou o protagonismo digital dos jovens e o desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas reais.
“A maratona foi uma oportunidade incrível para os estudantes aplicarem o que aprenderam e mostrarem seu potencial criativo e tecnológico. A formação dos professores foi um diferencial, pois trouxe segurança e domínio das novas metodologias”, destaca Astrit Tozzo, secretária municipal de Educação de Chapecó.
Como funciona a solução completa da Start by Alura
A Start by Alura é uma solução completa que envolve programação, pensamento computacional e letramento digital para desenvolver as habilidades digitais dos estudantes. Todo o conteúdo é alinhado à BNCC e encadeado de forma aprofundar gradativamente os conhecimentos de tecnologia. As trilhas de aprendizado contam com cursos online, materiais de apoio offline, listas de exercícios e sugestões de desafios e projetos, estimulando a prática.
Além disso, há a formação contínua de professores e professoras para uso da plataforma e condução do conteúdo em sala de aula. E os educadores têm acesso a dados e relatórios sobre as turmas, para acompanhamento do desenvolvimento dos alunos.
Thais Pianucci, CEO da Start, diz que o objetivo é garantir que as competências digitais sejam parte integrante da formação básica dos estudantes, preparando-os para um mundo cada vez mais tecnológico. “Porque não basta somente usar mais tecnologia, é preciso construir uma proposta curricular sólida e prática e preparar os alunos para que sejam criadores digitais. Acreditamos que isso só acontece quando, de forma concomitante, formamos e acompanhamos os professores”, explica.
Segundo ela, o diferencial da Start está justamente em oferecer uma formação que não é apenas pontual. “Formar educadores da própria rede é o primeiro passo para uma educação de qualidade. Os professores são os atores primordiais dessa transformação e, quando bem-preparados, conseguem levar para a sala de aula experiências significativas e transformadoras para os estudantes”, finaliza.
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